Mais de um quarto da energia primária da região da América Latina provém agora das energias renováveis, o dobro da média global. Mesmo em alguns países como a Costa Rica e o Brasil, as fontes de energia renováveis representam 99% e 83%, respectivamente, das suas matrizes eléctricas.

De acordo com um artigo no blogue do BID Invest, muitos países da região ainda dependem da energia não renovável, e é necessária uma acção ousada e imediata para que as empresas e as economias possam aproveitar o poder transformador do sector privado enquanto se esforçam por cumprir os seus compromissos líquidos de emissões zero ao abrigo do Acordo de Paris.

A região possui recursos naturais tais como luz solar abundante e terras disponíveis, e pode tornar-se o principal centro mundial de energias renováveis, desde que seja garantido um maior acesso ao capital global e às melhores práticas. O BID Invest está empenhado em estabelecer parcerias com o sector privado para aumentar a acção climática na região através da implementação de estratégias de mitigação e adaptação através de soluções financeiras e não financeiras à medida. Neste sentido, o BID concedeu recentemente um empréstimo de até 300 milhões de USD à ENGIE Energia Peru para a construção de um parque eólico de 296,4 MW a sul de Lima. Em Barbados, o banco prestou serviços de consultoria para assegurar a Avaliação de Impacto Ambiental e Social para o desenvolvimento da Renewstable Barbados, uma instalação de produção de energia solar de 50 MW com armazenamento de hidrogénio verde e bateria de iões de lítio.