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De acordo com o relatório da organização internacional Climate Bonds Initiative (CBI), a emissão de dívida destinada exclusivamente ao financiamento de projetos para melhorar o meio ambiente até agora em 2021, excede em quase 30% a emitida nos primeiros meses de 2020 globalmente.
Desde 2014, o número de emissões globais tem aumentado de forma constante. O ano de 2020 foi um recorde, atingindo 270 bilhões de dólares. Conforme publicado pela CBI nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, foi emitido um total de US$ 45,42 bilhões em títulos verdes. Este valor excederia em 29,7% o dos mesmos meses de 2020 (cerca de 35.500 milhões de dólares).
Na América Latina em particular, nos primeiros meses de 2021, novas emissões de títulos verdes são lideradas pelo Brasil e pelo México, seguindo a tendência de 2020. A última publicação de informações detalhadas e consolidadas por região CBI já mostrou, no primeiro semestre de 2020, que apesar das restrições devidas à pandemia, a América Latina foi uma das poucas regiões que conseguiu manter níveis de emissão de títulos verdes próximos aos do mesmo período de 2019. Nessa época, o acumulado para o primeiro semestre de 2020 indicava que o Chile, o Brasil e o México lideravam a região na emissão de novas obrigações.
Durante 2020, o Chile continuou com a emissão de títulos soberanos sustentáveis que havia iniciado em 2019. Por sua vez, o México emitiu em setembro de 2020 o primeiro título soberano sustentável associado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, por 750 milhões de euros.
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